Blog do Rui
Chama rubro-negra acesa
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O verdadeiro campeão gaúcho de 2002 está prestes a completar oito décadas. Sinto que o momento é favorável para quem gosta do clube em retornar e garantir o futuro do rubro-negro. Nas últimas semanas os atletas juvenis estiveram em evidência no município de Colinas, onde disputaram uma competição da categoria contra times do Estado e até do Uruguai. A tradição rubro-negra fez com que o grupo voltasse com um primeiro e um terceiro lugar. Valorizo o esforço das poucas pessoas que fazem com que o Guarani se mantenha em atividade, porém como torcedor, desde 1988, sinto um vazio sem o futebol profissional. Noto também que a chama rubro-negra continua acesa no coração de cada venâncio-airense.
Entendo a opinião das pessoas que defendem as categorias de base e a reestrutura do clube em todos os sentidos, antes de voltar a disputar quaisquer competições em nível profissional. Mas também há aqueles que sustentam o reingresso já no próximo ano aos gramados do Estado. É preciso a discussão de uma forma concreta e eficaz para solucionar os problemas enfrentados pela agremiação atualmente.
A conversa que tive ontem com o presidente do Conselho Deliberativo, vereador Marcolino Coutinho, deixa claro que o Guarani está no caminho certo para se reestruturar, iniciar um processo sucessório que tenha solidez e preparar uma diretoria capaz de sustentar o clube pelos próximos anos.
Nesses 80 anos, o Guarani merece receber de presente pessoas capazes de levá-lo novamente a campanhas memoráveis. Estas estão próximas e com ambição. Às que já passaram pelo Edmundo Feix, falta deixar as vaidades de lado e voltar a trabalhar em prol do índio. Mantenho contatos diariamente com a imprensa do Estado e a maioria me indaga: O Guarani volta no próximo ano? O Índio retorna aos gramados em 2010? Digo que não sei, que não tenho respostas.
Tenho certeza de que o torcedor, a comunidade de Venâncio Aires quer ver o Guarani em atividade, mas para isso é preciso colaborar, fazer algo diferente, inovar. De nada adianta o tête-à-tête, a conversa de bar, e sim discutir em grande grupo, quem sabe num encontro entre empresários, colaboradores, torcedores, enfim, buscar um planejamento viável para reerguer o Guarani.
O município tem condições de ter uma equipe na primeira divisão, já provou isso noutros anos e fez com maestria. Sobrou alguma mágoa aqui, uma avaliação errada acolá, entretanto tudo foi feito pensando no bem do Guarani. Só assim para o futebol da capital do chimarrão ter o seu valor no Estado. Ao completar 80 anos no dia 3 de setembro, meu desejo é que todos reflitam sobre o assunto e que os próximos encontros no Edmundo Feix sejam produtivos. O Guarani tem esse direito.
Brasil de Pelotas rebaixado
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Torcida Xavante vive a segunda desilusão em pouco mais de dois meses
Era apenas questão de tempo para o Xavante de Pelotas ser o primeiro time a cair para a Segundona. Após a tragédia envolvendo o clube há pouco mais de dois meses, era evidente que o Brasil enfrentaria problemas no Gauchão e lutaria desde o início para não ser rebaixado. Com a derrota por 3 a 1 para o bom time do Veranópolis – talvez o melhor do interior – terça-feira, o Xavante chegou a nove tropeços e a apenas quatro empates.
Para efeito de comparação, ano passado o 15 de Campo Bom caiu também com 4 pontos e o Guarani de Bagé com 3, mas ambos conquistaram uma vitória no campeonato. Já o Guarani-VA, em 2007, foi rebaixado com 17 pontos somados, superando São José-CS com 15 pontos, Glória com 10 e Gaúcho, que somou sete pontos. Há dois anos, quatro clubes foram para a Segundona e, destes, apenas o Glória segue em atividade.
PERGUNTA
Arrisco cometer uma injustiça ou até ser reprimido, mas será que o Brasil de Pelotas teria time para disputar o Gauchão e permanecer na elite se não houvesse a tragédia de 15 de janeiro?
Ex-vereador pode presidir Guarani-VA
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Kappel tem 33 anos e pouco conhecimento em futebol
Na tarde de quinta-feira, 29 de janeiro, o presidente do Conselho Deliberativo do Guarani recebeu a informação de um possível candidato a presidir o Executivo do clube em 2009. O ex-vereador Eduardo Kappel Trindade esteve no estádio Edmundo Feix para conhecer as dependências do clube.
Segundo Marcolino Coutinho, Eduardo mostrou interesse em colaborar com o Guarani, colocando seu nome à disposição para o ano em que o time Índio comemora 80 anos de fundação.
“O Eduardo me procurou pela manhã (quinta-feira) e se mostrou interessado a assumir o Guarani, inclusive que formaria uma diretoria. Acho que a partir de agora temos que marcar uma assembleia geral para saber da repercussão com os conselheiros, que hoje são poucos, mas precisam ser ouvidos”, disse Marquinhos.
Eduardo Kappel confirmou ontem à tarde que tem a intenção de assumir o Guarani nesta temporada e também adiantou alguns nomes que poderiam lhe auxiliar durante o mandato. São os casos de Celso Artus, Walter Bergamaschi, Edemar Kappel, que fizeram parte do Conselho Fiscal da diretoria de Júlio Battisti, além de seu irmão Rinez Trindade e o médico Fausto Pimentel.
“Não sou especialista em futebol, mas independente de cor partidária, faço um apelo à comunidade que abracem a causa Guarani, que é o maior divulgador do nosso município. Coloco meu nome à disposição do Conselho Deliberativo para assumir o clube”, afirmou Kappel.
O candidato disse também que o Guarani começaria pela reativação das categorias de base, primeiramente com os juvenis. A meta, se eleito, será integrar um grupo de advogados na diretoria para agir nas causas trabalhistas, que hoje assolam o clube, além de acertar dívidas com funcionários e fornecedores.
Goleador gaúcho de 1997 no Caxias
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Jogador anotou 28 gols pelo Guarani-VA em 97
Nas imagens do Globo Esporte local de ontem reparei num atleta conhecido do torcedor do Guarani. Procurei na Internet e encontrei Marcus Vinícius de Moraes treinando no Caxias, que ontem à noite disputou o clássico contra o Juventude. Às vésperas de completar 35 anos, o atleta disputa a terceira temporada no futebol gaúcho. Paulista de São José dos Campos, o meia-atacante começou a carreira no Rio Grande do Sul atuando pelo Guarani-VA em 1997. Então com 23 anos, e sob o comando do técnico Mano Menezes, marcou 28 gols no Estadual, igualando a marca de Baltazar, em 1980, pelo Grêmio.
“Foi aqui que o meu futebol começou a aparecer. Aquele ano (1997) foi só alegria. O time todo se acertou e eu comecei a fazer os gols. E ainda conseguimos ir além do que os próprios dirigentes do Guarani esperavam. Ficamos em quinto lugar no Estadual”, disse o jogador ao jornal O Pioneiro, de Caxias do Sul.
Marcus Vinícius fica no Centenário até o final deste ano. O jogador iniciou a carreira no São José-SP, passando por Bahia, Guarani-SP, América-SP e Rio Branco-SP. No Estado, além do Guarani-VA, também jogou por Aimoré e Esportivo. No Exterior, teve passagem pelo futebol colombiano e japonês. No Oriente, ele voltou a sentir o gostinho de ser artilheiro. Em 2003, por exemplo, defendendo o Albirex Niigata, marcou 32 gols em 41 jogos. O jogador permaneceu no Japão até 2007, quando retornou ao Brasil, para atuar no Vitória.
Procura-se um presidente para os 80 anos do Guarani-VA
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Prestes a completar 80 anos, o Esporte Clube Guarani está sem presidente. Tradicional força do interior do Estado, o Rubro-Negro de Venâncio Aires não disputa o futebol profissional em 2009. A meta do Conselho Deliberativo é saldar as dívidas trabalhistas e com fornecedores, além de eleger um responsável pelo Executivo.
O presidente do Conselho, Marcolino Coutinho, diz que o Guarani deve abrir as portas no próximo mês para formar uma equipe de juvenis, com intenção de e disputar o Campeonato Gaúcho da categoria, que deve iniciar em abril, com término previsto para novembro. A reativação dos juniores está praticamente descartada. Primeiro porque ainda há uma pendência com a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) e também porque a competição tem um prazo curto (de março a junho) e não seria viável ao clube.
“Foi assim que formamos e vendemos jogadores. Se hoje estamos na expectativa de receber algum dinheiro, este foi das vendas de atletas criados no clube, como Bolívar e Baré”, destacou Coutinho.
Segundo o presidente do Conselho, esta semana foi pago a conta de água no Edmundo Feix e a intenção é iniciar uma limpeza na sede e no campo, para que nas próximas semanas as atividades possam ter início.
PRAZO
Como o prazo do Conselho Deliberativo para encontrar um presidente se esgota em fevereiro, Marcolino Coutinho deve marcar uma assembleia geral a fim de pedir um prazo maior aos conselheiros para responder pelo Guarani.
Coutinho tinha a expectativa de convencer o empresário Serginho da Rosa em assumir o Executivo, mas o envolvimento com a empresa e agora com o início do Campeonato Municipal da Assoeva (Serginho é treinador do Rosário) o impossibilitou de presidir o Guarani.
“Toquei nesse assunto com integrantes da Câmara de Vereadores. Vamos agurdar mais uma semana e se não houver interressado, vou pedir mais um prazo para responder pelo clube”, explicou Coutinho.
Sobre a possibilidade de colocar o nome à disposição para presidir o Guarani, Marcolino afirma que tem muitos compromissos com sua empresa e também com a Câmara de Vereadores.
Por enquanto, o clube aguarda pela liberação de uma quantia da porcentagem de venda do jogador Baré, que atua nos Emirados Árabes Unidos. O clube Al Ahli, onde atua Baré, ficou de repassar cerca de 170 mil euros à Federação Gaúcha de Futebol para que encaminhe ao Guarani.
Alex Klafke assume preparação física no Avenida
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Trabalho ao lado de Mazaropi no Guarani em 2008 rendeu projeção a Alex (D)
Alex Klafke assume preparação física do Avenida no Gauchão A primeira temporada no comando de uma equipe profissional no Guarani em 2008 rendeu bons frutos ao venâncio-airense Alex Klafke, que desde segunda-feira é o preparador físico titular no Avenida.
O clube vizinho começa a disputa do Gauchão na próxima quarta-feira. Klafke vinha trabalhando no Periquito como auxiliar técnico de Polaco, que recebeu proposta do futebol de Tocantins e o venâncio-airense acabou sendo efetivado no cargo. Como ele mesmo explicou, o fato de atuar como jogador profissional durante doze anos, e também por ter um contato muito próximo com o presidente Jair Eich, facilitou a ida do profisional ao time de Santa Cruz.
A estreia do Avenida no Gauchão é no dia 21 de janeiro, quarta-feira, às 17h, no Estádio dos Eucaliptos, diante da Ulbra, de Canoas. O clássico contra o Santa Cruz está marcado para o dia 18, na inauguração do novo gramado dos Plátanos.
Blog do Rui – Como foi esse acerto com o Avenida?
Alex Klafke – Ano passado tinha feito um acerto com o presidente Jair, que precisaria de um auxiliar de preparação física porque o grupo seria grande. Como o Polaco recebeu uma proposta de um ano de trabalho no Palmas, de Tocantins, e eu já estava acompanhando o trabalho, acabei efetivado.
Blog do Rui – Tu esperavas essa oportunidade tão cedo numa equipe que vai disputar o Gauchão?
Alex – Sinceramente não, para mim foi uma surpresa. Na verdade tenho dado sorte, pois no Guarani aconteceu a mesma coisa (Alex começou como auxiliar de Adílson Fauth e acabou efetivado em 2008).
Blog do Rui – O trabalho no Guarani contribuiu de que forma para encarar esse novo desafio?
Alex – No Guarani aprendi bastante e adquiri experiência. Somada com os 12 anos que atuei no futebol profissional, espero conseguir me manter nessa profissão. Tomara a Deus que dê tudo certo.
Blog do Rui– E pelo que tu observastes, como está o Avenida em termos físicos?
Alex – Está muito bem. Já foram jogados três amistosos e são 50 dias de preparação. Estamos trabalhando esta semana principalmente para os últimos amistosos (ontem contra o Veranópolis) e sábado contra o São José de Porto Alegre, os dois jogos em Santa Cruz. O pessoal está num bom nível, com exceção do atacante Zé Alcino e Rodrigo (zagueiro), que chegaram depois. (BR)
Guarani-VA deve jogar só juniores
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A confirmação foi do presidente do Conselho Deliberativo, Marcolino Coutinho, nesta quarta-feira. Ao lado do secretário Romeu Siebeneichler, o Guarani deve realizar primeiramente um peneirão para formar uma equipe para a competição, que deve iniciar em meados de maio.
Por enquanto, Marcolino trata de resolver as pendências com a justiça. Apesar de o clube se desfiliar momentaneamente do futebol profissional, os encargos com ex-atletas continuam. A prioridade é acertar financeiramente com os jogadores Lucianinho, que atuou no clube em 2002 e 2004, Piccinini (2005) e Donizete, que também esteve no Índio em 2005. As ações movidas pelos jogadores ultrapassam os R$ 60 mil e o Guarani trata de baixar o valor para poder realizar o acerto.
Índio não foi páreo para o Lobo
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“O 2 a 0 foi um pouco pesado, mas vamos para Pelotas tranqüilo e se repetirmos o primeiro tempo podemos até reverter”, avaliou Chicão, que teve apenas um dia para trabalhar taticamente a equipe.
O Guarani mostrou um bom entrosamento em boa parte do primeiro tempo e chegou a ameaçar a meta de Róger em três oportunidades. Aos 3 minutos, uma jogada treinada por Chicão no dia anterior quase resultou em gol. A bola passou por Bocha e Alex Amado, e Edivaldo concluiu perto do poste. Aos 15, Ademir apareceu na cara de Róger, mas a bola saiu por pouco. Aos 22, Kiko tabelou com Alex e bateu no canto para boa defesa do goleiro.
O Pelotas ameaçou somente uma vez e, para azar do rubro-negro, a bola entrou no gol de Baiano. Sotilli levantou da esquerda, o goleiro se passou da bola, e Anderson Ijuí pegou de primeira. Aos 45, Alexandre sofreu falta violenta de Rafael Lopes, mas o árbitro Francisco Neto não o expulsou, pois já tinha um cartão amarelo, gerando muita reclamação por parte do Guarani. O volante rubro-negro teve que ser atendido no hospital, pois sentia fortes dores no ombro.
Na segunda etapa, poucos lances de gol. Aos 18, Alan Delon salvou na conclusão de Tiago Rocha. Aos 26, o Pelotas chegaria aos 2 a 0 depois que o ala Cléber foi à linha de fundo e cruzou na medida para Michel, o filho de Omar, ídolo do Guarani em 1990, estufar as redes de Baiano. Dois minutos depois, em completo impedimento, Sotilli tentou encobrir Baiano, que salvou.
No domingo, às 16h30min, o Guarani precisa vencer por 2 a 0 para levar para os pênaltis ou fazer 3 a 1 ou 4 a 2 para se classificar à próxima etapa. O Passo Fundo, que goleou o Riograndense, deve ser o adversário de Pelotas ou Guarani.
Chicão comandou apenas um treino antes do jogo com o Pelotas
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Treinador se apresentou ontem aos jogadores no Edmundo Feix
Luís Carlos Bertran, o Chicão, acertou a sua volta ao Guarani e na tarde de terça-feira, véspera da partida de ida das oitavas-de-final, contra o Pelotas, comandou um treinamento. Ele vem para substituir Mazaropi. Bertran teve a última passagem pelo time índio na equipe de juniores, que disputou o Regional da Aslivata de 2007.
“Assumo mais como um colaborador do Guarani nesse momento que não é bom. Acompanhei uns sete a oito jogos este ano e conheço a maioria dos jogadores. Sei que o time tem qualidade e vamos procurar fazer o melhor”, disse.
O treinador espera voltar à ativa no próximo ano e a oportunidade surge de forma antecipada, no clube que o projetou para a carreira no futebol. Chicão trabalha atualmente numa revenda de gás, em Venâncio Aires, juntamente com um irmão.
Quem o Guarani deve enfrentar?
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