Blog do Rui

Chances de título do Campeonato Brasileiro

novembro 5, 2009
Deixe um comentário

Após o jogo de ontem entre Grêmio x São Paulo, não foram alteradas as possibilidades de título dos clubes que ponteiam o Brasileirão.  Segundo o matemático gaúcho Tristão Garcia, do site Infobola, o Palmeiras segue favorito com 36%. O SP aparece com 35%. O Atlético-MG tem 22% de possibilidades, seguido de Flamengo com 5% e Inter e Cruzeiro com apenas 1%.  Faltam cinco rodadas, quatro para São Paulo e Grêmio.

ClASSIFICAÇÃO –

São Paulo 59

Palmeiras 58

Atlético 56

Flamengo 54

Inter 52

Cruzeiro 51

 


Chances matemáticas ao título do Brasileirão 2009

outubro 19, 2009
3 Comentários
Rubro-negro carioca em plena ascensão

Rubro-negro carioca em plena ascensão

Segundo o site Infobola, do professor gaúcho Tristão Garcia, o Palmeiras segue com plenas chances de ser o campeão com 62%. O Galo de Celso Roth aumentou para 13%. Já o Inter tem 8%, assim como o São Paulo. O Flamengo, em plena ascensão, aparece com 4%. O Goiás, em queda, tem 2%. Cruzeiro, Grêmio e Vitória têm 1% de chances de ser o campeão.

Pelos jogos  que têm pela frente, o Palmeiras pode perder terreno e o título ser definido apenas nas rodadas finais. A aposta é que o Verdão tenha a companhia de São Paulo, Inter, Atlético-MG e Flamengo até a rodada final. O campeonato de 2009 pede para ser vencido, mas parece que ninguém o quer.


Título do Brasileirão 2009 segue em aberto

outubro 9, 2009
1 Comentário
Palmeiras: 76% de chances de ser o campeão brasileiro

Palmeiras: 76% de chances de ser o campeão brasileiro

A ‘secação’ do meio de semana funcionou e os quatro adversários diretos da dupla Gre-Nal não venceram. Todos os times que ocupavam posições acima dos gaúchos na tabela de classificação perderam pontos, favorecendo a disputa para Inter e Grêmio. O São Paulo empatou por 2 a 2 com o Coritiba na quarta-feira, no Morumbi. Um dia depois, no Palestra Itália, o Avaí chegou a abrir dois gols de diferença, teve oportunidades incríveis para ampliar, mas acabou cedendo o empate em 2 a 2 ao líder Palmeiras. No Engenhão, o Botafogo não deu chances para o Atlético-MG e venceu por 3 a 1, saindo da zona de rebaixamento. No Mineirão, o Goiás foi goleado por 3 a 0 pelo time do Cruzeiro e finalizou a rodada em 5° lugar.

Com esta situação, o Inter carimbou o retorno ao G-4 e agora reduz de nove para sete pontos a distância do líder Palmeiras. O Grêmio corria o maior risco de ver aumentada a diferença em relação ao grupo da Libertadores, porém permaneceu na mesma situação, a seis pontos do Atlético-MG, quarto colocado.

Rodada e chances matemáticas

O Campeonato Brasileiro chega à 29ª rodada e é decisiva para os clubes que lutam pelo título, por vaga na Libertadores e os que tentam escapar do rebaixamento à Série B. Apesar de deixar para trás dois pontos no empate com o Avaí, o Palmeiras segue bem e tem 76% de chances de ser o campeão. O Verdão joga fora de casa na segunda-feira quando pega o Náutico, no Estádio dos Aflitos. O São Paulo continua em segundo lugar com 49 pontos e, segundo o matemático Tristão Garcia, tem 13% de chances de passar o rival paulista e se tornar tetracampeão. O time vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Flamengo. O Inter tem apenas 5% de possibilidades de título, mas pode aumentar a diferença se vencer o Atlético Paranaense hoje no Beira-Rio. O matemático dá ainda pequenas chances para Atlético-MG com 4% e Goiás, 2%.

Vagas na Libertadores

Para se classificar à Libertadores da América no próximo ano são 13 equipes ainda com chances, segundo o matemático do site Infobola. Com 54 pontos, o Palmeiras está com a vaga carimbada. São 99% de chances de estar na competição internacional. O São Paulo aparece com 85%, o Inter com 66% e o Galo Mineiro com 59%. O Goiás, de Fernandão, tem 44% de ficar no G-4. A seguir aparecem Flamengo e Grêmio com 12%, Vitória e Cruzeiro 7%, Avaí 4%, Santos 3% e Barueri e Atlético-PR com 1%. O Corinthians tem possibilidade de terminar O Brasileirão entre os quatro primeiros, mas tem vaga garantida por ser o campeão da Copa do Brasil. 

Os quatro que caem

Fluminense e Sport são os clubes que estão mais próximos da Série B do próximo ano. O time carioca tem 98% e o pernambucano 94% de possibilidades de cair. O Náutico também está muito perto com 87% e pode deixar o Estado  de Pernambuco sem nenhum representante na competição principal do país. O Santo André é outro que está próximo da degola. Tem 59% de chances de cair. O Botafogo tomou fôlego e conseguiu deixar a zona na rodada anterior, porém ainda tem 42% de ser rebaixado. Com menos riscos aparecem os paranaenses Coritiba com 7% e Atlético com 6%, e ainda Barueri 3%. 

Um minuto

# Durante entrevista após o empate com o lanterna Fluminense no Maracanã, Mano Menezes se irritou: “Se estão pensando em 2010, vamos deixar o salário para receber só em 2010.

# O Corinthians não vence há cinco partidas no campeonato e tem o Grêmio pela frente hoje à tarde. O Tricolor tenta a segunda vitória na competição. Ronaldo retorna de lesão para este jogo.

# Quando esteve na palestra-jantar do ‘Amigo do Hospital’ na semana passada, Mano disse que Paulo Autuori era um dos técnicos que mais respeitava no país. “Respeitei tanto no primeiro turno no Olímpico que acabei tomando 3 a 0 do Grêmio”, disse. Será que hoje ele terá o mesmo respeito?

# Inter venceu o Atlético-PR ano passado por 2 a 1 no Beira-Rio, com gols de Alex e Nilmar. Os dois não estão mais no grupo.


Entrevista com Baré

agosto 21, 2009
Deixe um comentário
Baré está em Venâncio e pretende ficar até quarta-feira

Baré está em Venâncio e pretende ficar até quarta-feira

Em visita a Venâncio Aires desde esta quinta-feira, o jogador é um dos destaques do campeonato dos Emirados Árabes Unidos, atuando pelo Al-Ahli. Hoje ele virou notícia nacional pela primeira vez depois que uma equipe árabe mostrou interesse no centroavante Émerson, do Flamengo. Por acaso, um repórter da Globo ficou sabendo que Baré jogava por lá e entrevistou-o por telefone quarta-feira, quando o jogador disputava um amistoso em Londres, contra o terceiro time do Chelsea. Ao repórter, Baré disse que não é reconhecido, nem no interior do Rio Grande do Sul, o que gerou certa polêmica. Hoje à tarde, numa conversa descontraída no bar Skina, também na companhia do ex-preparador físico do Guarani, Artur Ruschel, o jogador contou detalhes de sua vida em Dubai, suas dificuldades de adaptação e por fim o bom momento no time árabe. O atleta fez questão de esclarecer que não criticou o jornal e rádios locais, mas sim a pergunta foi em relação à televisão, que nunca o procurou, apesar do sucesso no exterior. “E também não me faz falta, só falei a verdade ao comentar do assunto”, resumiu Baré.

Campeão nacional sobre time de Abel

Desde 2001 no exterior, Baré passou por equipes japonesas. No meio do ano passado o venâncio-airense transferiu-se para o Al-Ahli, numa negociação de R$ 6 milhões de dólares, na época mais de R$ 13 milhões. Aos 27 anos, Jader Volnei Spindle teve um início com dificuldades para se adaptar ao novo clube, chegando a pensar até em voltar ao Brasil. As equipes interessadas nos seus gols foram Atlético-PR e Cruzeiro, mas não houve liberação por parte do Al-Ahli. Aos poucos, os gols voltaram e novamente Baré foi decisivo na reta final da liga dos Emirados Árabes. Marcou 11 gols – os últimos seis nos seis jogos finais – e ajudou o time a conquistar a competição, carimbando vaga no Mundial de Clubes no final deste ano. “Estava tudo preparado para o Al-Jazira ganhar. Contrataram o Abel Braga, o Rafael Sóbis por 15 milhões de dólares e eles eram favoritos. Mas na última rodada ganhamos por um ponto de vantagem”, conta.

Como representante do país sede, o Al-Ahli fará a abertura do torneio em Abu Dhabi contra o Auckland City, da Nova Zelândia. O vencedor do confronto pega o campeão da Ásia por uma vaga na semifinal contra o Barcelona, da Europa. “Tomara a Deus que eu esteja bem para jogar o Mundial. O time está empolgado, assim como nós atletas”, afirmou. Já em 2008 o Gamba Osaka estava classificado para a decisão do Mundial de Clubes, mas Baré acabou se transferindo de equipe antes da disputa.

Em Venâncio por uma semana

O time árabe fez pré-temporada em Londres e Baré embarcou para o Brasil na última quarta-feira, onde deve ficar por uma semana antes de voltar aos treinos em Dubai. No dia 22 de setembro, o Al-Ahli disputa a Supercopa dos Emirados Árabes contra o Al-Ain, do chileno Valdívia. Já no dia 26 começa o Campeonato Nacional. “A temporada vai ser difícil, pois teremos seis competições. Pra voltar a Venâncio de novo, acho que só em maio do ano que vem”, concluiu.


Mano diz que Corinthians chega melhor na final da Copa do Brasil

manotimeO treinador que iniciou a carreira nas categorias de base do Guarani de Venâncio Aires no início da década de 90 não para de chegar em decisões. Na última quarta-feira foi a vez da Copa do Brasil, a mesma competição em que foi vice-campeão ano passado. Um ano depois de perder para o Sport, o Corinthians está novamente na final e com a chance de chegar à Taça Libertadores pelo caminho mais curto. Porém, a batalha não é simples, pois terá pela frente a equipe considerada por muitos a melhor do país. Como é difícil o contato direto com o treinador, o colega Elton Etges e eu enviamos algumas questões para que ele pudesse responder por e-mail. Mano ficou feliz por ter sido contatado e falou sobre a decisão contra o Inter e também a respeito do Guarani. A final, marcada para o dia 17, no Pacaembu, e com o jogo de volta no Beira-Rio, em 1° de julho, terá um duelo gaúcho entre Tite x Mano.

 Segundo o site da CNN International, Mano Menezes é o quarto melhor treinador do mundo na atualidade. O gaúcho está atrás apenas de Josep Guardiola, do Barcelona, Alex Ferguson, do Manchester United, e José Mourinho, da Inter de Milão.

 Se em 2008 o Timão foi à decisão como favorito ao título, o que pode ser dito para esta decisão contra o Internacional?

Estamos em um condição melhor para enfrentar essa decisão. Mas não me sinto pressionado. Acho que o futebol é feito de oportunidades. Eu queria ganhar no ano passado, mas não conseguimos. Todos nós aprendemos com a perda do título para o Sport. Será mais um jogo de duas grandes equipes. Essa final todo mundo já esperava no ano passado, todo mundo falava que já podia acontecer. Um dia a gente ia se encontrar.

 

 Em quase todas as matérias que li pela Internet você cita o título do Guarani em 2002. Você hoje é um ícone de divulgação do nosso clube de Venâncio. Qual o conselho que você daria para a reestruturação do Guarani?

 Tenho muito respeito pelo Guarani, afinal, este foi o clube onde comecei. Para a reestruturação, acredito que seja necessária uma visão profissional do futebol atual, que há muito deixou de ser administrado com visões apaixonadas e amadorísticas. Não podemos criar expectativas da participação de ‘colaboradores’, porque estes só darão continuidade aos investimentos diante de resultados – que nem sempre são positivos.

 

 Em menos de 6 anos, sua vida profissional teve uma ascensão extraordinária. E para os próximos anos, dá para continuar neste ritmo?

 Nós, técnicos, acreditamos no trabalho. Logo, vou continuar trabalhando para que os resultados sejam ainda melhores.

 

 Pelo que acompanho pela imprensa, seu projeto é de ficar mais tempo no Timão e com os títulos acontecendo, o Mano estaria desta forma, muito próximo da Seleção?

 Vejo o cargo de treinador da Seleção Brasileira como uma sequência natural de carreira que, para se tornar realidade, dependerá de uma série de fatores, na oportunidade em que a Seleção estiver sem técnico.

 

 Com a vida agitada, treinando um time popular como o Corinthians, sobra tempo para acompanhar o que acontece por Venâncio?

 Não vou ao Rio Grande do Sul desde dezembro de 2008. Mas, mesmo assim, procuro acompanhar os assuntos que me ligam aos amigos e a família.

 

Para finalizar, tenho certeza que toda a comunidade de Venâncio vibrou com sua conquista pelo Corinthians, da mesma forma quando você era treinador do Guarani. Como retribuir este carinho?

 É sempre bom saber que as pessoas torcem pelo meu sucesso. E como Cidadão Venâncio-airense, tenho muito carinho pela cidade e procuro sempre representá-la bem.

Foto:  site manomenezes.com.br


Dupla Gre-Nal encaminha vagas na semi e final

Os resultados de ontem à noite (1 a 1 na Venezuela e 3 a 1 no Beira-Rio) deixaram Grêmio e Inter a um passo das próximas fases da Libertadores e Copa do Brasil.

Na maior parte acompanhei a partida de Porto Alegre, onde o Inter teve muitas dificuldades, principalmente no primeiro tempo. O Coritiba, de certa forma surpreendeu em rápidos contra-ataques a defesa colorada, que sofreu um gol muito cedo.

A perda de Nilmar poderia ter sido significativa, porém a individualidade do garoto Taison foi decisiva para a vitória. Além do primeiro gol, participou dos de Alecssandro e Andrezinho. O jogo de volta acontece no Couto Pereira na próxima semana.

Já o Tricolor não fez uma boa partida, enfrentando dificuldades contra o Caracas. O gramado ruim também foi empecilho, mas o gol marcado fora de casa foi um grande passo para a classificação às semifinais. Meu palpite é que o invicto Grêmio enfrente o Cruzeiro nas semifinais. Apesar de ganhar só por 2 a 1 no primeiro jogo, a Raposa tem mais time que o time do Morumbi.


Grêmio corre por fora, de novo

Mais uma vez a imprensa e treinadores do centro do país apontam os favoritos ao Campeonato Brasileiro e deixam de fora o Grêmio. Foi assim no ano passado, quando o tricolor comandado por Celso Roth surpreendeu os críticos e liderou a maior parte da competição, perdendo o título na última rodada. Para o técnico Wanderley Luxemburgo, Inter, Cruzeiro, Flamengo, São Paulo, Corinthians e o seu próprio Palmeiras estão entre os que brigarão pelo título de 2009. O treinador palmeirense é o maior campeão da competição com o seu atual clube em duas oportunidades (1992 e 1993). Além disso, conquistou o título com o Corinthians, em 1998, com o Cruzeiro, em 2003, e o Santos, em 2004. Com o time do Palestra Itália, ele estreia neste sábado na competição contra o Coritiba.Mas nem por isso há como deixar de fora o Grêmio, que ainda sem técnico, faz grande campanha na Libertadores e possui um bom elenco, certamente para brigar pelas quatro primeiras posições.


Inter mostra falhas individuais na temporada

abril 9, 2009
1 Comentário
Inter, um dos melhores elencos do país, não tem equipe preparada para encarar o Brasileirão 2009

Inter, um dos melhores elencos do país, não tem equipe preparada para encarar o Brasileirão 2009

Apesar de uma grande campanha no Gauchão, onde está invicto, e bem classificado na Copa do Brasil – nesta quarta-feira venceu o Guarani, em Campinas, por 2 a 1 -,  o Inter vem apresentando falhas individuais, o que pode acabar resultando numa frustração total no Brasileirão 2009.

A começar pelo goleiro Lauro, que faz uma temporada totalmente diferente de 2008, onde foi o melhor jogador na Copa Sul-Americana pelo Colorado. A saída de bola é a principal deficiência do jogador. Ainda na defesa, o Homem-Gre-Nal Índio parece lento, talvez pela sua idade, 34 anos. Álvaro falhou no gol de desconto do Guarani, ao perder o tempo de bola e possibilitar a cabeçada do atacante. Isso sem falar nas laterais. Me parece que Bolívar permanecerá no setor direito, pois Tite não consegue encontrar a solução no elenco. Finalizando o quarteto de zaga, Kléber não deslancha no Inter, perdendo bolas infantis e também vai mal no apoio. É um jogador técnico, que não dá balão, porém é tímido e sem explosão.

O meio-campo é o setor de maior qualidade no Internacional. O técnico Tite tem em mãos o melhor grupo de meio-campistas do país, com Magrão, Guinazu, D’Alessandro, Giuliano, Andrezinho, Sandro e mais alguns garotos da base. Falta definir os titulares e embalar para o Brasileirão. Giuliano entraria como uma luva na equipe titular.

No ataque, Nilmar acumula situações de gols, mas perde na finalização. Somando o Gre-Nal e o jogo ‘em Guarani’ foram pelo menos cinco situações vivas, que acabaram em defesas dos goleiros. Com toda a velocidade e habilidade que Deus lhe deu, não se permite errar tantos gols. Taison está acima da média, aproveitando as oportunidades na equipe. Talvez Alecsandro possa entrar mais cedo nos jogos e colaborar um pouco mais.

Grupo qualificado o Internacional tem, resta afinar o time antes da estreia no mês de maio. Esta competição foi a escolhida para ser vencida em 2009, ano do centenário, e os torcedores colorados esperam que a equipe faça por merecer e não decepcione no Brasileirão. Vale lembrar que são 30 anos, exatamente três décadas inteiras sem esta conquista.


Alex Klafke assume preparação física no Avenida

janeiro 14, 2009
Deixe um comentário

mazaealexTrabalho ao lado de Mazaropi no Guarani em 2008 rendeu projeção a Alex (D)

Alex Klafke assume preparação física do Avenida no Gauchão A primeira temporada no comando de uma equipe profissional no Guarani em 2008 rendeu bons frutos ao venâncio-airense Alex Klafke, que desde segunda-feira é o preparador físico titular no Avenida.

O clube vizinho começa a disputa do Gauchão na próxima quarta-feira. Klafke vinha trabalhando no Periquito como auxiliar técnico de Polaco, que recebeu proposta do futebol de Tocantins e o venâncio-airense acabou sendo efetivado no cargo. Como ele mesmo explicou, o fato de atuar como jogador profissional durante doze anos, e também por ter um contato muito próximo com o presidente Jair Eich, facilitou a ida do profisional ao time de Santa Cruz.

A estreia do Avenida no Gauchão é no dia 21 de janeiro, quarta-feira, às 17h, no Estádio dos Eucaliptos, diante da Ulbra, de Canoas. O clássico contra o Santa Cruz está marcado para o dia 18, na inauguração do novo gramado dos Plátanos.

Blog do Rui – Como foi esse acerto com o Avenida?

Alex Klafke – Ano passado tinha feito um acerto com o presidente Jair, que precisaria de um auxiliar de preparação física porque o grupo seria grande. Como o Polaco recebeu uma proposta de um ano de trabalho no Palmas, de Tocantins, e eu já estava acompanhando o trabalho, acabei efetivado.

Blog do Rui – Tu esperavas essa oportunidade tão cedo numa equipe que vai disputar o Gauchão?

Alex – Sinceramente não, para mim foi uma surpresa. Na verdade tenho dado sorte, pois no Guarani aconteceu a mesma coisa (Alex começou como auxiliar de Adílson Fauth e acabou efetivado em 2008).

Blog do Rui – O trabalho no Guarani contribuiu de que forma para encarar esse novo desafio?

Alex – No Guarani aprendi bastante e adquiri experiência. Somada com os 12 anos que atuei no futebol profissional, espero conseguir me manter nessa profissão. Tomara a Deus que dê tudo certo.

Blog do Rui– E pelo que tu observastes, como está o Avenida em termos físicos?

Alex – Está muito bem. Já foram jogados três amistosos e são 50 dias de preparação. Estamos trabalhando esta semana principalmente para os últimos amistosos (ontem contra o Veranópolis) e sábado contra o São José de Porto Alegre, os dois jogos em Santa Cruz. O pessoal está num bom nível, com exceção do atacante Zé Alcino e Rodrigo (zagueiro), que chegaram depois. (BR)


O comandante do Corinthians fala da bem-sucedida carreira

dezembro 16, 2008
Deixe um comentário

 

Um início de dificuldades nas categorias de base do Guarani em 1992, a primeira oportunidade nos profissionais em 1997, Mano Menezes trabalhou duro, se dedicou aos estudos, ouviu profissionais e aos poucos foi conquistando espaço, adquirindo experiência em clubes como Brasil de Pelotas, Iraty, 15 de Novembro, Caxias, Grêmio e atualmente no clube de maior torcida e tradição do país. Até onde vai chegar o passobradense Luís Antônio Venker de Menezes?

Porém, a maior curiosidade, e que ele não deixa de lembrar e contar aos amigos, são as três demissões na carreira de treinador, e todas pelo mesmo clube. Em 1997, 1999 e 2003 Mano deixou o comando do Guarani de Venâncio Aires, clube que o projetou.

Tive a oportunidade de realizar uma entrevista com o técnico do Corinthians, sábado, dia 13, quando o profissional visitava a sua terra natal. Dia 26, Mano inicia a pré-temporada no Timão.

Como foi sua decisão de deixar o Grêmio estando na primeira divisão e pegar o Corinthians na Segundona?

É difícil na carreira repetir bons resultados. Existem bons técnicos e a paridade dos times é muito grande. É um desafio a cada temporada. Mas havia decidido encerrar minha passagem pelo Grêmio. Já eram três temporadas e uma boa condição para isso. Estávamos saindo de um vice da Libertadores e eu precisava vislumbrar uma seqüência fora do RS e nada melhor do que iniciar no maior centro do futebol brasileiro, que é SP, e entendia que as condições pra iniciar o trabalho no Corinthians eram as ideais, mesmo com as dificuldades de uma segunda divisão. A experiência vivida no Grêmio em 2005 mostrou que o momento de o técnico iniciar um trabalho, – e aprendi isso com o Felipão (campeão mundial pela seleção em 2002) -, é o nas dificuldades de um clube.

E essa paixão que existe na torcida do Corinthians. Como lidar?

O Corinthians é um trator em termos de mídia. O que a imprensa passa para o Brasil muitas vezes não é a realidade. Às vezes se tem a idéia de que se tem um protesto no Parque São Jorge, mas são 20 pessoas que ficam num cantinho, fazem um barulho danado. E o espaço do campo, do dia-a-dia é absolutamente normal. Mas lá você dorme ídolo e pode acordar um vilão.

Você estipulou uma meta na carreira de treinador?

É muito difícil trabalhar com projeção no futebol. Pois na mesma maneira que pode ser rápida, como é o meu caso nos últimos anos, também pode ser na direção contrária. Estamos acompanhando a recuperação de um profissional que nos últimos anos vinha tendo dificuldades no trabalho, que é o Tite, e depois passou por um momento delicado. E ele também teve uma carreira espantosa no início.

Temos que ter muita humildade para saber que depois de conquistar alguma coisa, o trabalho continua. Procurei me preparar bem para as oportunidades, tive sorte, bons professores e valores. Tive convivência com muita gente boa, e de referência, com muitas pessoas do lado, como em Passo do Sobrado, que nos passaram valores. Isso eu considero muito.

E as dificuldades enfrentadas no início da carreira?

É importante falar nisso, pois as pessoas não tem uma noção exata, que é onde inicia o trabalho da formação do profissional. Eu realmente ia nos fundos do Edmundo Feix, lá na casa da tia Maria, que era a lavadeira do clube, para pegar uma caixinha com camiseta e calção, nem chuteira nós tínhamos na categoria de base de 1992. Mais duas bolas para fazer chute a gol com 20 jogadores. A gente passa por sacrifício para passar por determinadas barreiras. Lembro que classificamos na primeira fase nos juniores e o nosso presidente pensou em não disputar a segunda fase pelas despesas. O Guarani sempre viveu essas dificuldades e para a nossa tristeza ainda vive hoje. Nós fomos fazer um treino-apronto contra o Grêmio de Danrley e cia limitada. Fizemos uma preparação de quatro contra quatro, no campo do Botafogo, com duas goleirinhas de taquara. Se o Grêmio visse a nossa preparação na véspera de jogo poderia pensar que aplicaria 8 a 0, mas perdemos só de 2 a 1, e quase que complicamos lá no Olímpico. Já no segundo turno nós ganhamos de 2 a 1 no Edmundo Feix. Então passamos por isso. Venâncio sempre teve muita qualidade nos jogadores e aproveitamos esse momento para iniciar um trabalho e felizmente teve continuidade.

Relembre um pouco da campanha de 1988, que culminou com a inauguração dos refletores do Edmundo Feix. No próximo dia 20 são comemorados 20 anos?

Tenho essas coisas muito claras. Lembro desse jogo da inauguração dos refletores no Edmundo Feix contra o Inter. Perdemos de 2 a 0, com gols de Edu e Aguirregaray. Em 1988 demos os primeiros passos do Guarani profissional. Venâncio Aires sempre teve bons jogadores, mas nunca teve uma organização. Foi quando o Artur (Ruschel) começou na preparação física e trabalhávamos à noite. Aprendemos isso muito cedo. O time de 88 foi se formando, se tornou muito forte em termos táticos. Dificilmente sofríamos um gol, pois decidimos as três fases nas penalidades máximas.

Com a saída do preparador físico do Corinthians, Flávio Trevisan, criou-se a expectativa da ida de Artur Ruschel para o Parque São Jorge. O que tem de verdade nisso?

Primeiro a minha consideração ao Artur é muito grande porque começamos em 1988 no amador e em 1997 no Guarani também foi com ele. Dentro de campo ele foi ficando experiente, mas deixou a parte de formação de lado. Sei que era impossível trabalhar e fazer a universidade. Porém para um profissional de uma equipe grande, não ter a formação era um empecilho. Já a situação de saída do Caixas para o Grêmio não foi possível em função disso. Cobrei dele bastante e agora acabou a formação. Isso vai proporcionar a ele aliar toda a experiência que ele teve dentro de campo. Ele teve duas vezes no Corinthians conosco fazendo uma atualização e certamente vai voltar para o mercado de ponta. Nós trocamos um preparador físico em função de dificuldades financeiras e eu não iria colocar o meu amigo na linha de frente. Isso criaria para ele uma responsabilidade muito grande. Então ele vai voltar para uma equipe intermediária, que deve ser o caminho e logo ali na frente nós vamos voltar a trabalhar juntos, porque gosto muito dele e acredito na capacidade dele acima de tudo. O preparador físico do Corinthians para 2009 é o Flávio Oliveira, do Grêmio.

E o Ronaldo, o que acrescenta na equipe do Corinthians?

Todo mundo sabe que a situação do Ronaldo é peculiar. Ele está quatro quilos acima do peso, mas sua trajetória nos passa a confiança que ele pode voltar a jogar em alto nível. Vai depender muito dele. Tive uma conversa muito clara com o Ronaldo e me pareceu um jogador interessado em fazer este retorno. Não sei se vai jogar a próxima Copa do Mundo, mas ele tem como objetivo jogar e isto significa muito para a nossa equipe.

Já recebestes convite para treinar a Seleção Brasileira?

O Luis Felipe Scolari quando saiu da seleção de Portugal ventilou o meu nome. Tivemos juntos num almoço quando estive em Lisboa, com integrantes da Confederação Portuguesa de Futebol. Quando se cita um nome, é porque pode lá na frente isso acontecer. Eu entendo que preciso avançar para ter uma credibilidade maior e estar à frente de um trabalho desta grandeza.

Em relação à seleção, nunca fui convidado, pois essas questões são muito pontuais. Em certos momentos tive sondagens para assumir o Grêmio e fiquei torcendo para não receber o convite, porque entendia que não era a hora. Tem situações em relação à seleção que penso da mesma maneira, porque o técnico precisa fazer um bom trabalho e ter conquistas importantes. A seleção exige muito mais do que um clube. E as conquistas trazem a credibilidade e as pessoas passam a entender e ter um pouco de respeito quando aparecerem as dificuldades.


Próxima Página »

About author

The author does not say much about himself

Search

Navegação

Categorias:

Links:

Archives:

Feeds